Com a evolução da terapia celular, as células-tronco são um dos principais focos da pesquisa científica no mundo, com a promessa de entregar terapias para doenças que são hoje incuráveis é como se elas fossem representar o que os antibióticos representaram no século passado.
A célula tronco é um tipo de célula diferencia das demais células existentes, por possuir a capacidade de constituir diferentes tecidos no organismo, enquanto as outras só podem fazer parte de um só tecido especifico, como por exemplo, as células da pele, que só podem constituir a pele. Outra capacidade especial e diferenciada é a auto-replicação, ou seja, elas podem gerar cópias idênticas a si mesmas.
Por razão destas duas capacidades importantíssimas, as células-tronco são objeto de intensas pesquisas hoje, pois poderiam no futuro funcionar como células substitutas em tecidos lesionados ou doentes, como nos casos de Alzheimer, Parkinson e doenças neuromusculares em geral, ou ainda no lugar de células que o organismo deixa de produzir por alguma deficiência, como no caso de diabetes.
Os cientistas trabalham com dois tipos de células tronco de seres humanos, nas quais são: As embrionárias (pluripotentes) e adultas (multipotentes), cujas as funções e características são diferentes.
As embrionárias, como o próprio nome diz, são derivadas de embriões, chamadas também de células-tronco embrionárias, derivadas de embriões que se desenvolvem de óvulos fertilizados “ in vitro” e doados para propósitos de pesquisa com consentimento dos doadores. Eles não são derivados de óvulos fertilizados no corpo da mulher. Estes embriões tem cerca de 4 ou 5 dias de idade e são no microscópico, uma bola oca de células chamada blastocisto.
Já as adultas são células indiferenciadas encontradas entre células diferenciadas dentro de um tecido ou órgão, podem se renovar e podem se diferenciar para produzir tipos especializados. O papel primário das células-tronco adultas em um organismo vivo é manter e reparar o tecido no qual elas são encontradas. Alguns cientistas usam o termo células-tronco somática. Diferente das embrionárias, que são definidas pela sua origem ( a camada de células interna do blastocisto), a origem das células-tronco adultas em tecidos maduros é desconhecida.
O cordão umbilical do bebê, que normalmente é descartado após seu nascimento, é extremamente valioso por ser rico em células-tronco. Essas células são mais jovens que as da medula óssea e ainda não foram expostas a fatores ambientais, efeitos do tempo e da exposição a vírus, bactérias e ao meio ambiente, que poderiam comprometer sua utilidade e capacidade de regeneração. Essas condições garantem um poder maior de se diferenciarem e reconstruírem um tecido afetado.
Justamente por isso que os serviços de coleta e armazenamento são oferecidos e uma grande parte dos pais está optando por guardar as células-tronco do cordão de seus bebês. Assim, quando sua utilização é necessária, elas estarão imediatamente disponíveis, sem o drama das longas e buscas sem sucesso, sem falar da enorme possibilidade de rejeição.
Justamente por isso que os serviços de coleta e armazenamento são oferecidos e uma grande parte dos pais está optando por guardar as células-tronco do cordão de seus bebês. Assim, quando sua utilização é necessária, elas estarão imediatamente disponíveis, sem o drama das longas e buscas sem sucesso, sem falar da enorme possibilidade de rejeição.
Segundo estes estudos relacionados as células-tronco há uma enorme possibilidade das futuras gerações terem uma melhor qualidade de vida através da cura de doenças que hoje são incuráveis.
Por outro lado existe a questão que para salvar uma vida estamos automaticamente tirando a vida de um ser vivo, ainda à outra questão a ser refletida que é a religião, pois Deus nos deu à vida e somente ele poderá tira - lá. É um assunto merece muita discussão para que não haja nenhuma medida que venhamos á nos arrepender futuramente.
Com certeza o benefício que essas microscópicas células nos trazem significam melhoria da qualidade de vida e aumento da expectativa de vida. Acredito que se o homem tem condições de desenvolver curas, seja a partir das células-tronco, seja por outro elemento inovador, cabe à ele decidir se é válido abrir mão de outra vida; instituições religiosas deveriam manter-se afastadas já que não consideram a razão em primeiro lugar.
ResponderExcluirParticularmente, acho que religião não devia se meter nas pesquisas, porque se pegarmos digamos um óvulo fecundado, tirarmos a parte aonde tem as células tronco, mesmo que podesse ser inseminado, a igreja é contra a inseminação artificial igualmente, seria um ato nulo. Sem contar que o espermatozóide e os óvulos guardados pra isto, não são os usados pra gerar vida, gerando assim neste caso só para ser adquirido a possivel salvação.
ResponderExcluirAs células-tronco representaram um dos maiores avanços da ciência em toda a história da humanidade. Graças a elas, hoje cientistas descobrem curas para várias doenças que afetam grande parte da população e até então não apresentavam cura, como as degenerativas. Entretanto, os estudos sugerem que as possibilidades terapêuticas delas são ilimitadas.
ResponderExcluirNo Brasil 10.000.000 pessoas são portadoras de diabetes, seria muito importante a descoberta de uma cura, que pode vir a ser as células-tronco. Além dos riscos da saúde causados pela doença, o tratamento é relativamente caro ao nível social do brasileiro.
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